quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A Mão Invisível de Adam Smith

1. O que entendes por “Mão Invisível”?
A expressão "mão invisível" foi criada por Adam Smith e segundo ele, o Estado devia ter a menor intervenção possível na economia. Para ele, se a economia fosse livre, sem intervenção do Estado ou de outros órgãos externos, a economia iria regular-se de forma automática, ou seja, é como houvesse uma mão invisível, fazendo com que os preços dos produtos fossem definidos pelo próprio mercado de acordo com as necessidades - lei da oferta e da procura.

2. Sob certas condicionantes restritivas, uma economia concorrencial é eficiente. Explicita o que se entende por uma economia produzir eficientemente.
Podemos dizer que uma economia perfeitamente concorrencial é eficiente quando não pode aumentar o bem estar de alguém sem piorar o bem estar do outro.

3. Se a “Mão Invisível” funcionar eficientemente, a intervenção do Estado na economia quase de certeza que é prejudicial. Justifica.
Se a "mão invisível" funcionar eficientemente, significa que, o mercado está a conseguir satisfazer as necessidades dos indivíduos para assim atingirem o seu bem-estar máximo. Se o Estado intervir, irá criar desequilíbrios e ser um obstáculo ao progresso económico, logo, será prejudicial.


4. Identifica alguns aspectos que limitam o alcance da doutrina da “Mão Invisível”.

Alguns aspetos que limitam o alcance da doutrina da "Mão Invisível" são:
* Existência de externalidades ao mercado, ou seja, o impacto das ações de alguém sobre o bem-estar dos que o rodeiam. 
As externalidades podem ser negativas (exemplo: poluição) ou positivas (ex: descoberta científica). Para combater as externalidades negativas, o Estado pode tomar medidas para reduzir esses efeitos na sociedade (um exemplo é tomar medidas para que exista um ambiente mais sustentável). Em relação às positivas, o Estado deve estimular essas medidas para obter melhores resultados  (ex: estimular ao uso do biodiesel),e,
* Concentração do poder económico, ou seja,  trata-se da capacidade que um indivíduo ou grupo têm para influenciar indevidamente os preços de mercado, levando assim à criação de monopólios e outras formas de concorrência imperfeita. O Estado poderá regular o preço para que exista uma maior eficiência económica.

Podemos assim afirmar que a “mão invisível” não consegue garantir a equidade no crescimento económico. Daí a importância do Estado para tentar diminuir as diferenças.


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