quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Estado - Noção e Funções

1. Mostre que a intervenção do Estado na economia já observou diferentes graus na sua história.
O laissez-faire ou liberalismo econômico foi a primeira doutrina a se impor na maior parte da Europa e da America do norte ate meados do sec. XIX.Ate essa data os economistas imaginavam que qualquer intervenção do Estado seria perniciosa, porque o funcionamento do mecanismo de preços (a Mão Invisível) conduziria a economia à eficiência na afetação dos recursos.Contudo em 1929 houve a crise nos EUA , um crash bolsista que afetou um terço da população ativa no desemprego.A realidade da grande depressão nos EUA evidenciou e justificou o intervencionismo nas economias , a intervenção do Estado na economia.

Na Rússia, após mais de 70 anos de política económica dirigida pelo Estado, a globalização das economias demonstrou a ineficiência das suas unidades produtivas e a população exigiu a transição para uma economia de mercado.

2. Observe que a opção entre o Estado laisser-faire e o Estado Providência é uma escolha política e ideológica.
O CDS e o PC tem uma matriz ideológica bem definida , sendo muito facil advinhar o sentido das
suas propostas.Para o CDS o Estado apresenta se sempre como um obstaculo para ao desenvolvimento da iniciativa
privada porque a sua dimensão devera ser reduzida ao minimo optando pelo Laissez faire.O CDS defende sempre
escolas e hospitais privados.
Ja o PC defende um Estado que assegure a dignidade dos cidadoes mais fracos e que participe na atividade economica.
Que defende sempre o alargamento dos serviços públicos e do Estado Providencia.

O PS e o PSD tomam posições mais difíceis de antecipar, e muitas vezes contraditórias,
porque não têm uma posição ideológica vincada, procura de uma terceira
via, adaptada em função dos contextos “reais” (nem capitalismo, nem socialismo, pretendem inventar a social-democracia).  

3. Relacione a globalização das economias com a viragem assinalada por volta dos anos 1990.
Por volta dos anos 1990 ,durante a Guerra Fria as unidades de produção socialistas não concorriam com as empresas do mundo Ocidental, porque viviam em mundos separados pela cortina de ferro.
Nas economias capitalistas as empresas que não adotarem tecnologias mais modernas vão à falência, apenas permanecendo no mercado as mais competitivas. 
Nas economias socialistas bastaria às unidades produtivas cumprirem os objectivo estipulados no plano, e um objectivo importante até seria dar emprego à população, pelo que não havia necessidade de inovar tecnologicamente, nem se questionava a competitividade. Apenas no sector militar e na corrida pela conquista do Espaço as empresas eram competitivas em resultado da concorrência com os EUA. Quando as empresas do mundo capitalista competiram com as unidades de produção socialistas, facilmente estas foram vencidas, provocando o desemprego e o desespero da população.
A globalização das economias também beneficiou do desenvolvimento das telecomunicações,  que permitia ao leste observar através das TVs por satélite, a cultura ocidental, onde invejavam as calças jeans, as coca-colas, os McDonald’s, as minissaias, os automóveis, etc. 



4. São elementos constitutivos do Estado a população, o território e o poder político.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
Define-se como Nação a reunião de pessoas, com caracteres físicos semelhantes, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Na%C3%A7%C3%A3o

a) Defina Estado.

É a organização política de uma nação que pode definir o seu futuro no seio da comunidade internacional.


b) Explique a tendência de uma Nação pretender constituir o seu Estado.
A Nação cria o Estado para decidir o seu futuro coletivo.


c) Dê exemplos de Estados que não correspondem a Nações.
Vaticano, porque as pessoas que residem no Vaticano não têm uma cultura diferente dos
italianos outro exemplo e o monaco que nao tem a mesma cultura que a Franca.

d) Dê exemplos de Nações que não constituíram os seus Estados.
Por exemplo a Catalunha e Andaluzia que amecam a unidade do Estado espanhol.

5. Consulte a Constituição da República Portuguesa.
a) Identifique os órgãos de soberania do sistema político português.

São órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo e os Tribunais. Artº110º-1.
b) Indique as competências genéricas de cada órgão.
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas. Artº 120º.


Compete à Assembleia da República fazer leis sobre todas as matérias, salvo as reservadas pela Constituição ao Governo. Artº 161ºc)

O Governo é o órgão de condução da política geral do país e o órgão superior da administração pública. Artº 182º.

Os tribunais são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo.  Artº 202º-1.
c) Identifique o órgão com maior poder em termos de condução da política económica.

Governo
d) “O Governo é responsável perante o Presidente da República e a Assembleia da República”, Artº 190º da CRP. Explicite o significado desta expressão.

O Governo é responsável perante a AR porque só poderá entrar em funções depois desta aprovar o Orçamento.
O Governo é responsável perante o PR porque este pode demitir o Governo quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas, ouvido o Conselho de Estado. Artº 195º-2.


6. Observe a imagem "Funções do Estado".
6.1. Explicite os seguinte conceitos:
a) Estado Polícia (ou Estado Mínimo ou Liberal);

O Estado Liberal apenas assegura a ordem e providencia bens públicos.
b) Estado-Providência (ou Estado Protector ou de Bem-estar, Welfare State);

O Estado-Providência preocupa-se com ineficiências do mercado e protege os mais vulneráveis através da Segurança Social.
c) Estado intervencionista (ou Estado Imperfeito);

Esta­do que providencia a satisfação das necessidades bá­sicas da população.
Assume funções económicas e sociais para além das jurídicas e políticas.
d) Bens públicos; Definição?
Bem e serviço coletivo indivisível que satisfaz necessidades coletivas como, por exemplo, as redes ferroviárias, a iluminação pública e os serviços de segurança, justiça e defesa nacional.

São características dos bens públicos a (1) não rivalidade e a (2) não exclusão. Como (1) a sua utilização por alguém não reduz a satisfação de ninguém, e (2) todos sabem que uma vez providenciado o bem a alguém, ninguém poderá ser privado do mesmo. Pensando cada um no seu interesse, o mercado falhará, porque ninguém desejará pagar.  O Estado resolve esta falha do mercado providenciado o bem a todos, e cobrará os impostos indepentemente de cada indivíduo querer, ou não, consumir o bem.


e) Externalidades. Definição?

Externalidades sao efeitos positivos ou negativos na sociedade decorrentes de factos económicos, mas impossíveis de mensurar. O efeito positivo da educação no comportamento cívico e o efeito negativo do ruído no bem-estar da população, são, respectivamente, exemplos de uma externalidade positiva e negativa.

6.2. Mostre que a educação têm externalidades positivas.

Da educação básica acabam por beneficiar não apenas os próprios, mas todos os que connosco convivem.
São estas externalidades positivas que justificam a promoção da educação universal e a gratuita pelos Estados.
Como na educação superior, esta gerará benefícios que serão apropriados pelo próprio, justifica-se que este a financie.  

7. Consulte o documento SÍNTESE: Funções e organização do Estado.
7.1. Explicite as esferas de actividade do Estado.
ESFERA POLÍTICA => GARANTIR A APLICAÇÃO DAS LEIS
ESFERA SOCIAL => GARANTIR O BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO

ESFERA ECONÓMICA => GARANTIR O BOM FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA
7.2. O Sector Público inclui o SPA e SEE. Indique as componentes destes.
O SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO INCLUI:
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL
SEGURANÇA SOCIAL
O SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO INCLUI: 
EMPRESAS PÚBLICAS
EMPRESAS PARTICIPADAS

EMPRESAS MUNICIPAIS

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O papel económico do Estado

1. Explícita as principais funções económicas do Estado.
As principais funcões económicas do Estado são :
* Promover a eficiência, ou seja, parte do pressuposto que na produção se utilizam o mínimo de recursos aos mais baixos custos. Compete ao Estado corrigir as falhas do mercado (concorrencia imperfeita, externalidades e bens públicos), repondo a eficiência. 
* Equidade - consiste em conseguir uma repartição do rendimento mais equilibrada/mais justa, dando apoios (ex:subsídios) aos que mais necessitam e cobrar impostos aos que mais podem pagar e
*Estabilidade - A atividade económica não evolui de forma linear, tem fases com crescimento positivo e outras negativo. Assim, compete ao Estado repor a estabilidade de forma a reduzir as flutuações do ciclo económico e garantir a estabilidade económica.


2. Justifica porque algumas actividades socialmente úteis que os Estados desenvolvem, bem como alguns sectores que supervisionam, promovendo a eficiência na economia, constituem bens públicos.


O Estado desenvolve atividades socialmente úteis e supervisiona alguns setores de forma a atingir-se a eficiencia na economia.
As atividades socialmente úteis são desenvolvidas por instituições sem fins lucrativos ou do setor da economia social tendo como objetivo a satisfação de necessidades sociais e da comunidade e ajudar no desenvolvimento pessoal e formação profissional, contribuído assim para a coesão social, reduzindo o desemprego, a instabilidade no trabalho e a exclusão social entre os grupos mais frágeis, através do desenvolvimento de diversas atividades. 
A economia Social contém um grande conjunto de entidades que produzem bens e serviços sem fins lucrativos. Estamos a referir-nos principalmente a associações, cooperativas, fundações e misericórdias benificiando de apoios do Estado.
O Estado deve supervisionar alguns setores como é o caso da Banca e dos medicamentos e ajudar com subsídios noutros setores como é o caso da educação e da saúde de forma a termos maior equidade na sociedade.



3. Menciona limites à promoção da equidade por via fiscal, considerando a história contada por um professor de Economia * RESUMO e o escasso número de contribuintes ricos.

De acordo com a história contada pelo professor de economia, a pessoa que paga mais é aquela que é mais rica, o mesmo acontece a nível fiscal, pois, quem é mais rico paga uma taxa fiscal mais elevada que os que recebem menos. 

O amigo que pagava mais por ser mais rico ficou farto e foi para outra cervejaria para pagar menos, isto acontece também a nível fiscal, pois, as pessoas que têm rendimentos mais elevados, pagam mais impostos e uma forma de pagar menos impostos é irem muitas vezes para outros paises onde a carga fiscal é menor.



4. Identifica três falhas de mercado, e como o Estado deverá actuar para as minimizar, consultando a imagem aqui.

As tres falhas do mercado são :
- A ineficiência (principalmente o monopóleo, as externalidades e os bens públicos) - Para combater o monopóleo o Estado deve dar incentivos à concorrencia para que esta tenha mais força no mercado; as externalidades podem ser combatidas com a intervenção nos mercados e a ineficiência nos bens públicos pode ser combatida com apoios a atividades de beneficiencia.

- A Desigualdade inaceitável do rendimento e da riqueza que pode ser combatida com a redistribuição dos rendimentos, conseguindo-se assim maior justiça

- Problemas macroeconomicos  elevados que devem ser superados com politicas macroeconómicas e o crescimento económico lentos que deve ser combatido com estímulos ao crecimento.


A Mão Invisível de Adam Smith

1. O que entendes por “Mão Invisível”?
A expressão "mão invisível" foi criada por Adam Smith e segundo ele, o Estado devia ter a menor intervenção possível na economia. Para ele, se a economia fosse livre, sem intervenção do Estado ou de outros órgãos externos, a economia iria regular-se de forma automática, ou seja, é como houvesse uma mão invisível, fazendo com que os preços dos produtos fossem definidos pelo próprio mercado de acordo com as necessidades - lei da oferta e da procura.

2. Sob certas condicionantes restritivas, uma economia concorrencial é eficiente. Explicita o que se entende por uma economia produzir eficientemente.
Podemos dizer que uma economia perfeitamente concorrencial é eficiente quando não pode aumentar o bem estar de alguém sem piorar o bem estar do outro.

3. Se a “Mão Invisível” funcionar eficientemente, a intervenção do Estado na economia quase de certeza que é prejudicial. Justifica.
Se a "mão invisível" funcionar eficientemente, significa que, o mercado está a conseguir satisfazer as necessidades dos indivíduos para assim atingirem o seu bem-estar máximo. Se o Estado intervir, irá criar desequilíbrios e ser um obstáculo ao progresso económico, logo, será prejudicial.


4. Identifica alguns aspectos que limitam o alcance da doutrina da “Mão Invisível”.

Alguns aspetos que limitam o alcance da doutrina da "Mão Invisível" são:
* Existência de externalidades ao mercado, ou seja, o impacto das ações de alguém sobre o bem-estar dos que o rodeiam. 
As externalidades podem ser negativas (exemplo: poluição) ou positivas (ex: descoberta científica). Para combater as externalidades negativas, o Estado pode tomar medidas para reduzir esses efeitos na sociedade (um exemplo é tomar medidas para que exista um ambiente mais sustentável). Em relação às positivas, o Estado deve estimular essas medidas para obter melhores resultados  (ex: estimular ao uso do biodiesel),e,
* Concentração do poder económico, ou seja,  trata-se da capacidade que um indivíduo ou grupo têm para influenciar indevidamente os preços de mercado, levando assim à criação de monopólios e outras formas de concorrência imperfeita. O Estado poderá regular o preço para que exista uma maior eficiência económica.

Podemos assim afirmar que a “mão invisível” não consegue garantir a equidade no crescimento económico. Daí a importância do Estado para tentar diminuir as diferenças.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Análise da Balança de Pagamentos, 1996-2018 (2)

3.3. Constrói um gráfico evidenciando que a soma dos saldos Balança Corrente + Balança de Capital + Balança Financeira é nula. Comenta a capacidade ou necessidade de financiamento da economia portuguesa.
De 1996 ate 2011 o Pais tinha necessidade de financiamento Porque a balança financiera era maior que zero e Balança corrente + Balança de capital era menor que zero. Apartir de 2012 verificamos que o pais passou a ter capacidade de financiamento Porque a balança financeira era menor que zero e Balança corrente + Balança de capital era maior que zero


https://drive.google.com/file/d/1fqUppzFzid0DsEQi1RkXnO7dtTeuzCMK/view?usp=sharing
´
4. Posição de Investimento Internacional e Dívida externa líquida medem a diferença entre activos e passivos financeiros de residentes relativamente a não residentes.
4.1. Representa no mesmo Gráfico a Posição de Investimento Internacional e a Dívida externa líquida em % do PIB.
PREVIEW
https://drive.google.com/file/d/1UxRWaxzRAjv3I4-RASeZtMfMLQOmWHoQ/view?usp=sharing
4.2. Observando o gráfico acima, frequentemente alguns autores concluem que o endividamento da economia portuguesa resultou da adesão ao Euro. Mostre que esta visão é simplista, referindo outras causas estruturais na origem de “o país viver acima das suas possibilidades”, na perspectiva de Ricardo Cabral.
Recorrendo à metainformação das respectivas séries, justifica a sua quase simetria.

A quase simetria deve-se ao aumento de excedente das trasferencias e reduçao do deficie da balança de rendimentos.

4.3. A Posição de Investimento Internacional separa os países da Norte dos países do Sul. Constrói um gráfico com este indicador e comenta-o.
Podemos verificar que os paises a norte sao os credores e os paises a sul como Portugal sao devadores.E a uniao Europeia tera promovido esta decotomia porque muitos economistas atribuem este desequilibrio ao macroeconomico a moeda unica.


https://drive.google.com/file/d/1qb4QJ96ONsEonM2-RuenNsHlIlmyL_sw/view?usp=sharing

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Análise da Balança de Pagamentos, 1996-2018

1. A Balança Corrente constitui a primeira componente da Balança de Pagamentos. 
1.1. Representa os seus saldos (Total, Bens, Serviços, Rendimento primário e Rendimento secundário). Publica e comenta o respectivo gráfico.
1.2. Constrói e comenta um gráfico com a Balança de Rendimentos (Rendimentos primários recebidos, Rendimentos primários pagos e Saldo).
1.3. Constrói e comenta um gráfico com a Balança de Transferências (Rendimentos secundários recebidos, Rendimentos secundários pagos e Saldo).

https://drive.google.com/file/d/1WXrRkmKkONhr8sSldvVwKVV-KBJFUDTu/view?usp=sharing


2. Na Balança de Capital regista-se a diferença entre o que se recebe e paga ao estrangeiro, por via de transferências de capital e activos não financeiros não produzidos.
2.1. Utiliza a Metainformação do ficheiro para definir os seguintes conceitos:
- Transferências de Capital
- Activos Não Produzidos Não Financeiros
- Transferências de Capital:

As transferências de capital consistem em: i) transferências de propriedade de ativos fixos; ii) transferências de fundos relacionadas com, ou condicionadas à, aquisição ou alienação de ativos fixos, e iii) anulação de passivos, sem qualquer contrapartida, por parte dos credores. As transferências de capital podem efetuar-se em numerário ou em espécie (pelo perdão da dívida, por exemplo). A distinção entre transferências correntes e de capital reside, na prática, na utilização que o país recetor faz da transferência. As transferências de capital são classificadas de acordo com o setor institucional que efetua ou recebe a transferência na economia que faz a compilação (Administrações públicas ou Outros setores).
(metainformação – Comissão Europeia)
- Activos Não Produzidos Não Financeiros:
Os ativos não financeiros não produzidos consistem em: a) recursos naturais; b) contratos, locações e licenças, e c) ativos de comercialização (marcas registadas, marcas comerciais) e goodwill. As aquisições e alienações ilíquidas de ativos não produzidos não financeiros são registadas separadamente com base em valores brutos, sem qualquer compensação. Apenas a compra ou venda de tais ativos (e não a sua utilização) deve ser registada nesta rubrica da balança de capital. (metainformação – Comissão Europeia)
2.2. Representa graficamente as rubricas da Balança de Capital. Comenta.
https://drive.google.com/file/d/12jH3ilH7C0LkLtJIJxYUFgQyZImT-ZB7/view?usp=sharing
3. A Balança Financeira indica a diferença entre os investimentos realizados no RM (activos) e os captados do RM (passivos).


3.1. Utiliza a Metainformação do ficheiro para definir os seguintes conceitos:
- Investimento directo
- Investimento de carteira
- Outro investimento

- Investimento directo
O investimento direto está associado a uma entidade residente de uma economia (investidor direto) que tem controlo ou um grau significativo de influência sobre a gestão de uma empresa residente noutra economia (empresa de investimento direto). De acordo com as normas internacionais, a titularidade direta ou indireta de 10% ou mais dos direitos de voto numa empresa residente numa economia por um investidor residente noutra economia é prova de tal relação. Com base neste critério, pode haver lugar a uma relação de investimento direto entre uma série de empresas relacionadas, independentemente de as ligações envolverem uma única ou várias cadeias. O mesmo critério pode ser extensivo às filiais, subfiliais e associadas de uma empresa de investimento direto. Uma vez determinada a existência de investimento direto, todos os posteriores fluxos financeiros entre as entidades relacionadas, bem como todas as detenções face às mesmas, são registadas como transações/posições de investimento direto. (metainformação – Comissão Europeia)

- Investimento de carteira
O investimento de carteira inclui as transações e as posições envolvendo títulos de dívida e de participação no capital que não as incluídas em investimento direto ou ativos de reserva. O investimento de carteira inclui Títulos de participação no capital, Participações em fundos de investimento e Títulos de dívida, exceto se forem classificados como investimento direto ou ativos de reserva. Transações tais como acordos de recompra e empréstimos de títulos não são incluídos no investimento de carteira. (metainformação – Comissão Europeia)

- Outro investimento
Outro investimento é uma categoria residual que inclui as posições e transações que não as incluídas em investimento direto, investimento de carteira, derivados financeiros e opções sobre acções concedidas a empregados ou ativos de reserva. Na medida em que as seguintes categorias de ativos e passivos financeiros não estejam incluídos em investimento direto ou ativos de reserva, outro investimento inclui: outras participações; numerário e depósitos; empréstimos (incluindo a utilização de crédito do FMI e de empréstimos do FMI); regimes de seguros, pensões e garantias-standard; créditos comerciais e adiantamentos; outros débitos e créditos; e atribuições de DSE (os DSE estão incluídos nos ativos de reserva).


3.2. Constrói um gráfico representando o Investimento directo (Investimento de Portugal no exterior, Investimento do exterior em Portugal e Saldo). 

2019 F2 - EM10 a EM19

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